Em meio a festa da carne Tom Tywker me encanta com um filme bobo, bobo mesmo e o pior é que tinha tudo para ser universalmente perfeito, se não deixasse de lado questões de incrível relevância ética atual como a produção de órgãos via células tronco e a manipulação de cadáveres na confecção de supostas obras de arte e da própria produção artística no mundo contemporâneo e se enveredar apenas para o lado xaroposo de um romance triangular que me tocou, sim, me tocou!
Uma apresentadora de TV e membro de um conselho de ética médica se envolve com um geneticista dono de um laboratório de criação de órgãos e tecidos humanos a partir de células tronco e sintéticas e
ao mesmo tempo que é casada com um fabricante de ideias de artistas, melhor explicando, ele constrói esculturas e instalações idealizadas por artistas e tem câncer testicular e como se essa trama não bastasse ele acaba se apaixonando pelo geneticista que não sabe que o semi-eunuco é casado com a apresentadora.
Tom Tywker me pegou de surpresa, admito que no geral o filme é bobo e mal desenvolvido desperdiça questões basilares que se desenrolam no seio social atual, mas eu sou suscetível a “ não ser determinado pelo biológico” tese central do filme e foi aí que eu caí. E eu devo realmente esta passando por alguma crise existencial pra gostar e um filme cheio de firulas como esse.....
J
Um comentário:
Tu és meu rabigento favorito...
Ansioso para ver o filme, gostar ainda mais do que tu e te fazer se envergonhar de ter se rendido a ele por causa da tal crise (kkkkkkkkkkkkkkkk)
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