terça-feira, 8 de maio de 2012

E eu confesso mais uma vez!



Confissão II: filmes que falam de triângulos amorosos comovem meu espirito.

Acho que estes tipos de filmes que tematizam o relacionamento entre três pessoas ao mesmo tempo revela algo do meu inconsciente, nunca pensei a respeito, mas acho que me parece o tipo ideal de romance que eu devo inconscientemente idealizar, assisti nos últimos tempos vários filmes nesta linha e sempre me emociono de uma maneira estranha, mesmo naqueles esteticamente menos apreciáveis, sinto algo realmente bom e comovente de modo que acabam nevoando meu olhar não podendo avalia-los mias objetivamente.

Confissão III: Douglas Sirk me arrasa emotivamente

Venho sofrendo ultimamente uma crise de carência afetiva violenta e como se isso não bastasse me aventuro a ver filmes prenhes de romances mal  acabados e não satisfeito resolvi ver mais um Douglas Sirk “Desejo Atroz”(1953) sobre um atriz mal-sucedida que resolve voltar a sua cidade natal depois de ter abandonado por anos seu três filhos e marido afim de não machuca-los devido a um romance extra-conjugal numa cidade pequena e conservadora.  

Como não poderia deixar de ser o filme sirkiano é hiperbolicamente dramático e soberbamente dirigido, é apaixonante e desestruturou a mim, contudo é um filme menor pois é muito rápido em suas conclusões, mais ainda assim, derrama paixão por todos os lados, meus olhos encheram de lágrimas em alguns momentos e meu coração disparou: é um filme sobre coragem, sobre a coragem que é preciso ter quando se quer amar.

E eu sou daqueles que AMA!

J.

Um comentário:

Pseudokane3 disse...

Concordarei contigo...

Mas não vi nenhum dos dois filmes emulados ainda...

E eu devo, eu sei que devo!

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