Confissão II: filmes que falam de triângulos amorosos
comovem meu espirito.
Acho que estes tipos de filmes que tematizam o relacionamento
entre três pessoas ao mesmo tempo revela algo do meu inconsciente, nunca pensei
a respeito, mas acho que me parece o tipo ideal de romance que eu devo
inconscientemente idealizar, assisti nos últimos tempos vários filmes nesta
linha e sempre me emociono de uma maneira estranha, mesmo naqueles esteticamente
menos apreciáveis, sinto algo realmente bom e comovente de modo que acabam nevoando
meu olhar não podendo avalia-los mias objetivamente.
Confissão III: Douglas Sirk me arrasa emotivamente
Venho sofrendo ultimamente uma crise de carência afetiva
violenta e como se isso não bastasse me aventuro a ver filmes prenhes de
romances mal acabados e não satisfeito
resolvi ver mais um Douglas Sirk “Desejo Atroz”(1953) sobre um atriz
mal-sucedida que resolve voltar a sua cidade natal depois de ter abandonado por
anos seu três filhos e marido afim de não machuca-los devido a um romance
extra-conjugal numa cidade pequena e conservadora.
Como não poderia deixar de ser o filme sirkiano é hiperbolicamente
dramático e soberbamente dirigido, é apaixonante e desestruturou a mim, contudo
é um filme menor pois é muito rápido em suas conclusões, mais ainda assim,
derrama paixão por todos os lados, meus olhos encheram de lágrimas em alguns
momentos e meu coração disparou: é um filme sobre coragem, sobre a coragem que
é preciso ter quando se quer amar.
E eu sou daqueles que AMA!
J.
Um comentário:
Concordarei contigo...
Mas não vi nenhum dos dois filmes emulados ainda...
E eu devo, eu sei que devo!
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